MF DOOM
Biografia
No final de 2020, o hip hop perdeu um dos seus maiores heróis - ou melhor - um dos seus maiores vilões. Daniel Dumile, mais conhecido como MF DOOM, foi um dos músicos mais influentes da história e ganhou o título de “o rapper preferido do seu rapper preferido”..
Com uma identidade inconfundível, ele se destacou pelo seu flow único, vocabulário extenso, lírica versátil, produção afiada e muitas referências de cultura pop. Mas antes de reconhecer DOOM como a lenda que ele se tornou, a gente precisa entender toda a sua trajetória.
Daniel Dumile nasceu no começo dos anos setenta em Londres. Sua ligação com o rap começou quando sua família foi pra Nova York, ainda durante sua infância. Foi lá que Daniel e seu irmão mais novo, descobriram o hip hop e criaram o hábito de gravar as músicas que tocavam na rádio. Com o passar do tempo, os dois entraram de de cabeça nesse universo e, ao lado de um amigo, criaram um grupo chamado KMD, “Kausando Muito Dano” na tradução em português. Esse grupo começou fazendo graffiti e performando break dance, mas eventualmente também aderiram ao rap, onde se destacaram mais.
Em 1991 eles foram contratados pela Elektra Records e gravaram seu primeiro disco, Mister Hood, que fez um sucesso moderado. O carro chefe do disco era a música "Peachfuzz", que teve seu clipe exibido na MTV americana.


.jpeg)


Discografia
Contem 5 albuns

1. Operation Doomsday (2001):
Foi seu primeiro lançamento solo sob o nome MF Doom, depois de se apresentar anteriormente como Zev Love X no grupo KMD . Operation: Doomsday é considerado um dos álbuns mais influentes da história do hip-hop independente.
Saiba Mais
2. Vaudevile Villain (2003):
Vaudeville Villain é o terceiro álbum de estúdio do rapper e produtor anglo-americano MF DOOM, lançado em 16 de setembro de 2003 sob o pseudônimo de Viktor Vaughn.
Saiba mais
3. Take me to your leader (2003):
Take Me to Your Leader é o segundo álbum de estúdio do MC/produtor anglo-americano MF DOOM, lançado sob o pseudônimo King Geedorah via Big Dada em 17 de junho de 2003. King Geedorah é o pseudônimo que MF DOOM usou como parte do supergrupo underground Monsta Island Czars.
Saiba mais
4. MM FOOD? (2004):
Mm.. Food é o quinto álbum de estúdio do rapper e produtor anglo-americano MF Doom, lançado pela Rhymesayers em novembro de 2004. O álbum alcançou a posição 17 na parada de álbuns independentes ' Billboard e a posição 9 na parada de álbuns Heatseekers.
Saiba mais
5. Madvillainy (2004):
Madvillain foi uma dupla musical formada pelo rapper britânico MF DOOM e o produtor Madlib, além de contribuições de seus respectivos alter egos como Victor Vaughn, King Geedorah (MF DOOM) e Quasimoto (Madlib). Seu único álbum, Madvillainy, é considerado por diversos críticos e artistas como um dos maiores álbuns de hip-hop de todos os tempos.
Saiba maisMF GOATED






Entre 2002 e 2004 Madlib criou a maioria dos instrumentais de madvillainy durante uma viagem ao Brasil em seu quarto de hotel usando quantidades mínimas de equipamento: um sampler Boss SP-303, um toca-discos e um toca-fitas. As 3 primeiras imagens mostram o dispsitivo usado para fazer essas batidas
Os principais vulgos (nomes artísticos) utilizados por MF DOOM foram: MF DOOM, King Geedorah e Viktor Vaughn. O produtor lendário de beats Madlib também tem um vulgo, O chamado Lord Quas. As 3 imagens debaixo mostram Viktor, King Geeorah e LordQuas, respectivamente.
Evolução lírica
A evolução lírica de MF DOOM é marcada por um estilo único, com fluxo complexo, vocabulário extenso e letras que misturam referências da cultura pop com narrativas pessoais e muitas vezes absurdas.
Ele se destacou por criar um universo próprio, utilizando múltiplos pseudônimos e personagens, e por sua habilidade em transformar suas rimas em labirintos poéticos, com um flow áspero e entrega que oscila entre o humor negro e a sagacidade
Em “Madvillainy”, DOOM é caracterizada por seu fluxo único, uso extensivo de metáforas e referências, e um tom muitas vezes obscuro e humorístico. Ele combina um estilo de rima inovador com uma entrega monótona, criando um contraste marcante
A lírica de DOOM é rica em metáforas e referências, muitas vezes obscuras e complexas, que podem envolver desde quadrinhos da Marvel até eventos históricos e culturais. Ele brinca com as palavras e cria imagens vívidas com seu vocabulário.
MF DOOM